Por Sílvia Ambrósio Pereira Müller
Eu estive com os catequisandos da perseverança, turma da catequista Lúcia, no dia 26 de agosto de 2013 às 18h e comecei o encontro com a oração inicial invocando a Santíssima Trindade e depois li Mt 23, 13-22, a leitura do dia. Comentei e deixei que comentassem a partir do entendimento de cada um sobre a hopocrisia dos escribas e fariseus, no tempo de Jesus, e como nós lidamos com a hipocrisia no mundo de hoje?
(A resposta dada por cada um foi surpreendente, pois a princípio disseram não saber o significado de hipocrisia, e nem quem eram os escribas e fariseus?)
Em seguida entreguei a cada um, uma folha de papel em branco, e perguntei o que lhes causavam vendo a folha de papel? E eles responderam a uma só voz que eles tem aversão, de tanto escrever na escola. Alguns disseram que gostam de fazer buchinhas (aproveitei que o catequisando amassou o papel e propus a seguinte reflexão: uma vez o papel amassado ele volta ao normal, como era antes? Alguns disseram que não, outros disseram que se passar a ferro, sim, mas, houve quem dissesse que mesmo com o ferro quente ele jamais volta a ser o que era. Aproveitei a oportunidade e lhes disse assim também é em nossa vida quando usamos de mentiras, hipocrisias, por mais que nos desculpemos depois, nunca seremos o mesmo de antes. Contudo este é um processo que ao longo da vida sempre iremos nos deparar com ele e que a nossa obrigação de cristãos é estarmos atentos para que a nossa folha volte sempre às suas propriedades fundamentais, ou seja, perdoar sempre e policiarmos para não mentir ou mascarar a verdade).